A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cordel de Antonio Barreto


CORDEL DESENCANTADO
Antonio Barreto - (Santa Bárbara/BA), residente em Salvador



Todos nós aqui sabemos
Que a cultura anda pra trás...
O governo é incapaz
De ofertar o que merecemos
E assim nós padecemos
Nessa onda da exclusão.
Na literatura, então,
Só tem vez o elitizado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




II


Patativa, lá no céu,
Certamente está chorando
E prossegue reclamando
Sem poder tirar o chapéu
Ao ver tanto malandréu
Mergulhado na ambição
Botar dinheiro na mão
Mesmo sendo afortunado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




III


Tem vez o parlamentar
O juiz, o advogado...
O produtor aloprado
Com seu dom de enganar
E quem merece ganhar
Fica de cuia na mão
Trabalhando sempre em vão
E não é remunerado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




IV


O mundo precisa, sim,
De amor e poesia
De saúde, de harmonia
De justiça, de festim
De um anjo querubim
Que tenha bom coração
Mas é sempre o bom ladrão
De todos o mais lembrado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




V


Na ponga do carnaval
Tem cachê pra pagodeiro.
Da imprensa ao marqueteiro,
Ganhar dinheiro é normal;
Do axé ao escambal,
Haja grana de montão...
E em Salvador, então,
Tem setor que é explorado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




VI


Tem barba patrocinada
Conforme fez a Gillete !
É dinheiro feito a peste
Uma eterna marmelada.
2 milhões, meu camarada,
Me causa decepção.
Mas, no mundo da ilusão,
Estarei sempre acordado:
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




VII


Tem até Um Ponto Trê$
Para criação de Blog ...
Já estou ficando “groque”
Com tudo que Ela fez
Aliás a insensatez
Tá no sangue, cidadão !
Mas as “deusas” têm razão,
O Barreto está errado !
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




VIII


De norte a sul do Brasil,
Quem menos precisa ganha;
Prevalece a artimanha
Da cultura varonil
De passar pelo funil,
Por meio de proteção,
Aquele que é grandão
E o resto fica lascado !
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




IX


A grana toda investida
Em projetos musicais
É pomposa de reais
Sem nunca ser dividida
E como não há saída
Nós vamos ao paredão
A cumprir nossa missão
De vate descriminado:
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




X


Toda a elite cultural
Ganha tudo que deseja
E recebe de bandeja
Apoio incondicional
Nesse Brasil desigual
De “Maria” e “Pai João”
Que prima pela exclusão
Deixando o cordel de lado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XI


Precisamos atentar
Aos ruídos da TV...
Tem coisas que a gente vê
Mas não pode revelar,
Então vamos acordar
Para a flecha da exclusão.
Encantado ou falação,
O Cordel será louvado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XII


Nesse espírito mercantil
Tem gente de A à Z !!!
Vocês têm fome de quê,
Estrelas, do meu Brasil?
Joguem tudo no canil
Deem adeus a ambição
Vamos dividir o pão
Nesse jogo mal jogado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XIII


Muito mais que indiferença
Aos poetas populares,
Que perdem nos seus falares
Nesse mundo de descrença.
Peço então a nossa imprensa
Que nos dê mais atenção.
E que o brado do sertão
Seja assim sacramentado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XIV


A grana que é da gente
Está indo para o ralo
E muitos vão neste embalo
Sem perceber que a Serpente
Lucra muito facilmente,
Na cultura e educação,
Levando todo tostão
Desse país aloprado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XV


Eu não sei se é descaso
Com a cultura popular.
Quero então acreditar
Que Dilma resolva o caso.
Se à vista ou a prazo,
Ela arranja a solução
E põe fim nessa questão
Do cordelista isolado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




XVI


Cordelistas, repentistas,
Legião de emboladores,
Xilógrafos, cantadores,
Meus griôs africanistas
Nós somos fiéis artistas
Sem perder nosso rojão
Vamos cantar o sertão
De coração orgulhado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não !




XVII


A Globo nos enganou
Com a novela do cordel
Foi deveras infiel
E em nada retratou
A cultura que encantou
O povo dessa Nação
Causando decepção
Nesse “cordel encantado”...
Todo artista é respeitado
Mas o cordelista não !!!


FIM


Salvador, Abril/2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CHICO CÉSAR SE RECUSA A PATROCINAR BANDAS DE FORRÓ ESTILIZADO NO SÃO JOÃO









O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, reforçou, ontem, a posição do seu secretário de Cultura, o cantor Chico César, de não patrocinar as chamadas "bandas de plástico" nos festejos juninos deste ano. Além de ressaltar que o estado não tem condições financeiras para arcar com as despesas de contratação dessas bandas, o governador salientou que se houver algum recurso disponível será para ajudar na valorização do forró regional, também conhecido como forró pé de serra. A atitude do secretário já tivera o endosso, no "twitter", da primeira dama, Pâmela Bório, que não vê "identidade" nessas bandas.

Chico César entende que além de não refletirem a realidade nordestina, as "bandas de plástico" podem se prestar a irregularidades na prestação de contas por parte de administradores sem maior compromisso com o interesse público. Alertou, igualmente, para a poluição sonora e para o alto custo cobrado pelas referidas bandas.

Ontem, o compositor e secretário advertiu prefeitos que insistirem em buscar financiamento estatal para agremiações musicais de fora que haverá a rescisão de contratos celebrados, supostamente envolvendo a administração estadual.

Por Nonato Guedes, do jornal O Norte

Leia nota oficial divulgada por Chico César:

Tem sido distorcida a minha declaração, como secretário de Cultura, de que o Estado não vai contratar nem pagar grupos musicais e artistas cujos estilos nada têm a ver com a herança da tradição musical nordestina, cujo ápice se dá no período junino. Não vai mesmo. Mas nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague, apenas isso. O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição. São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava "Zezé, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver".

Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeon, Mestre Fuba, Vital Farias, Biliu de Campina, Fuba de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular”.

Secretário de Estado da Cultura – Chico César

terça-feira, 10 de maio de 2011

Você não sabe o quanto é importante.

Você não sabe

O quanto é importante

Eis minha estrela

Precioso diamante

Como eu queria estar contigo

Mais uma vez

E sem você vejo

Que o tempo já não passa

Até meu mais lindo

Sorriso não tem graça

Percebo que tudo

De novo já se perdeu

Quero saber se algum dia

Vai voltar pra mim

Pois eu te amo,

Quero, adoro não faz assim

Vem ser feliz agora

E eu te peço vê se não demora.


Minha Autoria!

sábado, 7 de maio de 2011

O Impossível não existe. - Mensagem de Dinho.

Você se considera um fraco?
Acha que não vai conseguir alcançar seus objetivos?
Enfrenta muitos obstáculos?
Nada para você dar certo?
Você não recebe oportunidade de ninguém?
Pensa que seus sonhos não podem se tornar realidades?
Acha que tudo o que deseja é impossível?

Tenha certeza que após assistir esse video vai mudará de opinião



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Janduís segue avançando, buscando, crescendo e se destacando.

Ao ler o blog da Companhia de Artes Filhos do Sol, fiquei muito feliz quando vi a notícia que artististas janduienses iriam participar de um dos maiores espetáculos do Rio Grande do Norte, do Nordeste e, por que não do Brasil. Estamos falando do espetáculo Chuva de Bala no país de Mossoró.

Os artistas que irão representar o nosso município, a nossa cultura são: Thiago Medeiros (Companhia de Artes Filhos do Sol) e César Santos (Companhia Cultural Ciranduís). Thiago ficara no setor de produção e César na sonoplastia. Será uma grande oportunidade para que os mesmo engrandeça os seus conhecimentos.

Nós que fazemos a Cultura janduiense ficamos felizes por saber do nosso avanço, a cada dia estamos buscando mais conhecimentos e mostrando para o mundo tudo que já sabemos. No chuva de bala não será diferente, os nossos representantes vão fazer valer o nome que tem a nossa cultura, pois todos nós sabemos de suas qualidades e potênciais.

A cada vez mais a cidade de janduís “respira, bebe e come a cultura”. Os pais de crianças cada vez mais procuram os grupos em busca de espaço para seus meninos e meninas, numa maneira de ocupa-las, ganhar bagagem, além de que os grupos educam e formam cidadãos.

Vamos continuar a nossa luta, pois ainda há muito o que se aprender, construir e mostrar pelos cantos e recantos do mundo.

Para terminar eu escrevo este pequeno verso:

Janduís éis tão

Pequena e pura

Vamos comendo a arte

Bebendo a cultura

Vamos sonhando

Crescendo e aprendendo

E os nossos espaços

A gente conquista vivendo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Cordel de Pedro Paulino sobre Bin Laden

MORTE E TESTAMENTO DE
OSAMA BIN LADEN
Pedro Paulo Paulino

Neste dia dois de maio,
Logo quando amanheceu,
A notícia estava solta,
O planeta estremeceu,
No rádio e televisão
Corria essa informação:
Que Bin Landen já morreu.

A notícia dava conta
Que o famoso terrorista,
De quem os americanos
Há muito andavam na pista,
Foi executado então
No distante Paquistão,
O refúgio do extremista.

Seu retrato, na internet,
Para o mundo foi mostrado.
Bin Laden mais velho e morto,
O seu rosto ensanguentado.
Segundo corre a notícia,
Ele foi pela milícia
Com um tiro fuzilado.

A milícia americana,
Que depois de o executar,
Não encontrou neste mundo
Quem o quisesse enterrar.
Por falta de cemitério,
Adotaram o critério
De jogá-lo em alto-mar.

O fato causou impacto.
A notícia, num segundo,
Provocou tremendo abalo
E um alvoroço profundo,
Como se os americanos
Acabassem, com seus planos,
Todo o mal que tem no mundo.

Até João Paulo II
Que foi beatificado
- Esse fato, nos jornais,
Ficou meio deslocado…
Do casamento real,
Não mais se fala, afinal,
O Osama é mais cotado.

Lá nos Estados Unidos
O povo comemorou,
Como sendo o maior feito
Que seu país conquistou.
Porém, nesse panorama,
Terá sido mesmo Osama
Que morto no chão tombou?

Essa pergunta intrigante
É feita por muita gente:
Por que pegar o defunto
E dar fim tão de repente?
Depois que correu a nova,
Por que não pegar a prova
E mostrar mundialmente?

O retrato de Bin Laden,
Que na mídia foi mostrado,
Pelo jeito, não convence,
Pois a cara do finado
Parece doutra pessoa
Ou mesmo um defunto à toa
Há muito tempo enterrado.

Eu mesmo fico na minha.
Já vi até um maluco
Dizer que Osama Bin Laden
(Ele diz, eu não retruco)
Não morreu nem foi embora,
Lá em Petrolândia mora,
Cidade de Pernambuco.

Eu não quero entrar no mérito
Dessa questão, no momento.
Mas, de tanto ouvir falar
Em tal acontecimento,
Sonhei enquanto dormia
Que Bin Laden então morria
E deixava um testamento.

Era um sonho muito claro
E eu vi com perfeição
O testamento que Osama
Escreveu de própria mão
Num caderno bem guardado,
E noutro caderno, ao lado,
Se encontrava a tradução:

“O que tenho pra dexar
Para toda a humanidade
É ódio, ira e rancor,
Destruição e maldade,
Muita guerra e assassínio,
Desunião, morticínio,
Tragédia e barbaridade.

Deixo o mundo fabricando
Bomba de destruição,
Mais gente igualmente a mim
Que sabe usar avião,
Sofisticado transporte,
Somente pra causar morte
Mantando de multidão!

Deixo os Estados Unidos
Agirem bem à vontade,
Assaltando o mundo inteiro
Sem ter dó nem piedade;
Deixo esse país injusto
Se apossando a todo o custo
Do resto da humanidade…

Deixo o Oriente Médio
Caindo sempre no abismo,
Mergulhado brutalmente
No seu Fundamentalismo.
A Europa, eu deixo inteira
Consumida na fogueira
Do seu vil Capitalismo.

Pra meu colega Kadafi
Eu vou deixar reunidos
Os meus planos traiçoeiros
E bastante esclarecidos,
Pra num momento feliz
Saber fazer como eu fiz
Contra os Estados Unidos.

Eu deixo o Barack Obama
Fazendo como acontece,
Ou seja, o que Bush fez,
Que o mundo inteiro padece,
Principalmente o Iraque,
Pois de Bush pra Barack
A vingança permanece.

Para o mundo inteiro eu deixo
Meu precioso arsenal,
Muitas armas poderosas
Pra, numa guerra global,
Os povos beligerantes
Extinguirem, em instantes,
A humanidade em geral.

Eu deixo a poluição
Em todo o meio ambiente
Tomando conta da terra
Causando incêndio e enchente;
O mundo sem paciência
Aumentando a violência
E gente matando gente.

Brigando pelo petróleo
Vou deixar o mundo inteiro,
Banhado sempre de sangue
E menos hospitaleiro.
E deixo em cima da terra,
Da fatal terceira guerra
Bem começado o roteiro.

Ao Brasil, onde eu passei,
Eu deixo o povo mais rude
Sem amparo e educação,
Sem trabalho e sem saúde;
Pior do que no Iraque,
Deixo o tráfico do crack
Destruindo a juventude.

Do mundo que me despeço
Só levo um prazer profundo.
Estão todos enganados:
Eu fui mesmo vagabundo,
Terrorista e muito ruim,
Mas não é me dando fim,
Que dão fim ao Mal no mundo.”

Quando me mudei pra Natal, várias ideias viam a minha cabeça, talvez isso tenha acontecido pelo fato de ter deixado lá na minha terrinha (Janduís), meus pais, meu irmão, meus amigos, meu teatro/minha arte, minha cidade, enfim, tudo aquilo que esteve presente diretamente em minha vida durante 19 anos. Pensando demais em tudo isso, criei o meu blog. Uma forma de expressão aberta de meus pensamentos, minhas ideias, uma maneira de “despejar” tudo.

O meu espaço também está aberto para os leitores caso eles precisem expor suas opiniões, sendo que eles escrevam de maneira educadamente suas matérias, não tentando ferir ninguém. Exceto que queiram fazer críticas construtivas a alguma coisa, pois o que encontramos mais hoje em dia é pessoas que vivem de fazer críticas para desconcertar, desconstruir. Seria muito bom se todas as pessoas criticassem, mas ao mesmo tempo indicassem de que maneira determinada coisa poderia ser melhorada.

Todos os dias no meu blog postarei a “Música do dia”, onde os leitores vão poder saborear grandes composições, conhecer mais ainda a música brasileira e perceber como certas músicas parecem com as nossas vidas. Estas também poderão ser indicadas pelos leitores.

Abraço a todos e fiquem a vontade neste humilde espaço.

Se não fosse a arte, onde estaria o poeta?

Se não fosse a arte, onde estaria o poeta?

Se não fosse a arte
Onde estaria o poeta
Pelas ruas sem destino
Andando em linha reta
Enganado pelos espertos
Vivendo feito pateta.

O poeta estaria
Em qualquer parte do mundo
Viveria trabalhando
Ou que nem um vagabundo
Andando noites e dias
Sem para nem um segundo

O poeta poderia estar
Nas ruas jogando bola
Se fingindo de cego
Pra poder pedir esmola
Ou quem sabe em uma esquina
Fumando e vendendo droga

De uma forma ou de outra
O poeta viveria
Pra trazer muita tristeza
E também muita alegria
Escrevendo os seus versos
Falando do que sente ou sentia.

Minha autoria!

Pra sempre te amar.



Eu te amo tanto
Amo hoje e todo instante
Pra ficar do teu lado
O longe não é tão distante
Há como eu queria
Tudo isso lhe falar
Se ao menos eu pudesse
Algum dia te encontrar
Falaria sem pensar
Que o meu maior desejo
É dormir com o teu beijo
E pra sempre te amar.

Minha autoria!

Já não resta mais nada no mundo



Já não resta mais nada no mundo, pois tudo que ele tinha eu te dei. Nunca medi esforços para que você se sentisse feliz. Quando estava triste; eu te dava todo o carinho do mundo para tentar trazer um pouco de alegria em tua vida, quando passava por momentos obscuros; em frações de segundos eu lhe entregava todo o brilho das estrelas, quando queria chorar; eu roubava todos os sorrisos só pra ti, quando havia barulho e ninguém podia te ouvir; eu fazia com que todo mundo ficasse mudo, quando a tua presença não era notada, era eu que estava ali para girar todos os holofotes em tua direção, quando você queria dançar; eu colocava a sua disposição os melhores dançarinos do mundo, quando queria dormir e ouvir aquela canção na qual tanto gostava; eu trazia os melhores interpretes, só pra cantar pra ti. Há e quando você precisava de amor; eu conseguia de uma forma inexplicável todo o amor do mundo só pra te dar. Eu com certeza tirei tudo só pra te dar, embora que a todo momento eu estivesse do teu lado com tudo. Mas agora eu não estou aqui para te pedir nada em troca do que fiz, só te posso que devolva ao mundo tudo aquilo que um dia dele eu tirei.

Minha autoria!