
sábado, 20 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
PROJETO CINE VAPOR

O início de um projeto que tem como objetivo promover cinema para o público, além de trazer discussões em torno da sétima arte.A ideia é que o povo tenha uma nova visão do cinema.
Logo em breve, será divulgada a programação de agosto. A população janduiense já espera ansiosa, todos apostando muito nesse novo projeto. O cinema agora vai está cada vez mais presente em Janduís, esta mesma cidade que já foi cenário de gravação de um Longa-Metragem. Trabalho realizado pelo cineasta Buca Dantas, que fez adaptação do texto "O Fuxiqueiro" de Lindemberg Bezerra artista popular da terra. O mesmo filme já está em Edição, e esperamos que logo, logo esteja também sendo rodado pelo "Projeto Cine Vapor".
Desde de já quero enviar todo meu apoio nessa alavancada inicial, e parabenizar a todos pela iniciativa. Estamos torcendo para que tudo dê certo e, que se tenha mais trabalhos assim, nessa renovação da casa.
sábado, 6 de agosto de 2011
Vou pedir a Deus

É esse o meu destino
Viver só pra te ter
É esse meu caminho
Te amar e te querer
Sei que estais distante
Nem sei se vai voltar
É que em todo instante
Eu quero só te amar
Vou pedir a Deus
Pra te guardar pra mim
E o nosso amor
Vai ser amor sem fim
Peço chegue logo
Esse tal momento
Quero acabar
Com esse sofrimento
Um amor tatuado
No meu coração
É pra ti que eu faço
Mais uma canção
Minha autoria
REAJA, MESTRE SPLINTER!
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foto da internet |
Mas não é hora para lamentações, é hora de pensar em bêbados e ratos, em palavras e agressões, em mentiras e Tartarugas Ninjas:
Pois bem, há dois anos atrás mudei de endereço mais uma vez. Era uma casa, até que enfim, já que depois que saí de umarizal só havia morado em poleiros e essa era tudo que eu queria. Tinha um pé-de-manga magnífico, parecido com um que há no quintal da casa dos meus pais, bem em frente à porta da rua. Era cada manga que chega o chão tremia quando uma despencava lá de cima. Mas feita a mudança, sobra o lixo, e como a casa havia ficado muitos dias sem morador algum, a base do lixo era folha e manga. Deixamos tudo arrumado na calçada esperando a coleta do dia seguinte. Estava quase anoitecendo e já era hora de me arrumar para ir à Faculdade...Começo de semestre, rever os amigos, os mestres e, é claro, tomar uma no barzinho em frente à universidade (não poderia quebrar uma tradição que perdura há anos na UERN).
Banho tomado, cabelo secando ao vento, camisa velha da Cumade Cristina, e lá vou eu no Boa Vista lotado. Alguém mexeu comigo, mas não lhe dei atenção. Pensava na minha casinha, no meu quarto novo, minha rede e minha guitarra a me esperar...
(...)
Na aula: tudo normal. No corredor: tudo normal. Na escada: tudo normal. No bar tudo “massa”... Caso eu não tivesse perdido o ônibus, mas sem importância, pegar carona também é tradição na UERN, fui até o centro e de lá segui o resto do caminho a pé, uma caminhada danada, tanto que quando cheguei perto de casa tava tontinho (estava com fome, havia bebido e caminhado muito), mas a única coisa inesperada que aconteceu foi quando cheguei em frente ao portão da casa nova e vi, em cima das sacolas das mangas podres, um Rato! Espera aí, rato é bondade minha, aquilo era quase uma capivara! Não bastasse o susto que me dera só com sua presença, o roedor ergueu-se sobre as duas patas traseiras e ficou empezinho (ratos ficam em pé, sim senhor!). Eu achei que era desaforo de mais e já ia bater o pé para espantá-lo, mas eu, como homem que sou, subestimei a coragem do meu, agora, oponente... Quando bati o pé no chão ele fechou as mãozinhas como um bom boxeador e olhou para mim, bem no fundo dos meus olhos de ébrio (apesar de ser bem maior que ele tive a nítida impressão que fui olhado de cima para baixo), senti-me humilhado e tive medo quando aquele “rato” com pose de George Foreman abriu uma meia boquinha e mostrou apenas um meio sorriso de escárnio, como se estivesse me achando fraco e me chamando para a briga com a certeza de que sairia vencedor. Porém, eu reagi! Tirei a apostila dobrada de dentro do bolso lateral do bermudão e como se sacasse uma arma mortal fiz pose de lutador e com toda coragem do mundo disse com uma voz de bêbado retardado: REAJA, MESTRE SPLINTER! Esse momento foi mágico o ratão murchou num instante, baixou a vista, desceu da sacola de lixo, entrou na vala de esgoto e correu... Logo mais adiante parou, olhou para traz, riu de mim, balançou a cabeça, deu as costas e sumiu...
Deveria ter deixado aquela criatura em paz assim que cheguei... Com minha arrogância de homem, que tudo posso, que tudo faço, menosprezei uma criatura que vive nos esgotos da cidade, alimentando-se das nossas sobras, um dos mais degredados viventes da natureza... E fui menosprezado...
Não poderia deixar de postar em meu espaço, o trabalho de um artista que nem Joelson. Além de ser muito bom no que faz, é integrante do Movimento Escambo e um grande companheiro de trabalhos artistícos culturais. Parabéns meu amigo pelo ótimo trabalho. Você já sabe que sou seu fã.
Fonte: http://www.arteriso.blogspot.com/